quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Isabel



Foi assim que anunciámos que vinha aí uma menina. Ao fim de 19 semanas, a Isabel deixou que soubéssemos. O pai achava que seria um rapaz, já eu - única rapariga numa família de rapazes - desejava intimamente que fosse menina. Mas já tinha sonhado com um rapaz nos meus braços, por isso não tinha nenhum palpite.
Quando a médica nos deu a certeza de que seria uma menina, confesso que chorei. Menino ou menina, queria saber. Queria tratá-lo pelo nome.
Isabel. O nome da minha mãe, da mãe do David e das nossas queridas avós que já não estão entre nós. Um nome antigo, meigo, que nos transmite as melhores memórias. Uma homenagem às mulheres das nossas vidas.
Isabel. O amor entre os amores. Ainda não nasceu e já é a melhor coisa que me aconteceu.

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